segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Para um amigo


É preciso ter um amigo.Um amigo que chore pela gente e que ria também. 
Um amigo que seja sincero, sinceridade é tudo. 
Um amigo que respeite e se faça respeitado. 
Um amigo firme, que acredite em si mesmo antes de qualquer coisa. 
Um amigo que esteja às vezes certo e às vezes errado. 
Um amigo que goste, goste verdadeiramente.
Um amigo que confie e desconfie.
Um amigo que saiba a hora certa de ferir e entenda por que foi ferido. 
Um amigo que sinta nossa dor e que nos console. 
Um amigo que sinta a nossa felicidade e faça parte dela. 
Um amigo que compreenda e que seja compreendido. 
Um amigo que seja o que ele é, sem máscaras e sem capas. 
Não há necessidade de ser excelente, e sim de ser verdadeiro.
Um amigo de idéias puras e às vezes maliciosas.
Um amigo que nos deseje o bem sem olhar o que fazemos. 
Um amigo que goste simplesmente, sem nenhuma intenção. 
Este amigo todo o mundo procura, mas somente algumas pessoas
sabem que ele existe. Ele é um pedaço da gente. 
Talvez seja VOCÊ.

"O único prêmio da Virtude é a própria Virtude,
a única maneira de se ter um Amigo é sê-lo."

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Meet You There


Ouça enquanto lê: Meet You There - Simple Plan

Meet You There

"- Queria poder dizer que te amo, só mais uma vez! Infelizmente... Não dá! Porque as paredes não têm ouvidos e você está com seus lindos olhos fechados... Ah, como eu sinto sua falta, mas espero que os anjos cuidem de você só mais um pouquinho, logo estarei ao seu lado e juntos iremos ficar para todo o sempre. Como um dia combinamos!"
Acabando de derramar lágrimas juntos das palavras ditas, foi ouvido um estrondo horrível. Um barulho que se reconhece no instante em que se escuta. O barulho de um tiro.

Na manhã seguinte, o jornal mais famoso da cidade já estava dando o furo que fez chocar todo o país e deixar os corações mais sensíveis chorosos.
Rapaz é encontrado morto ao lado da lápide do jovem Desrosiers, que morrera semana passada em um grave acidente de carro.
Está comprovado ser suicídio.
Amigos do rapaz, cujo nome pediram para não revelar, dizem que ele passou as últimas semanas se lamentando e dizendo que fora ele o culpado pela morte de David. C. Comeu, um dos amigos, confirmou que eles, os dois jovens mortos, mantinham um relacionamento as escondidas e antes do acidente os dois haviam tido uma discussão seria, deixando David muito nervoso. O falecido Desrosiers havia saído chorando muito do hotel em que eles se encontravam, e encontrando de frente com um caminhão na pista, em meio da tempestade que caia naquele dia.
O rapaz, cujo corpo fora encontrado no cemitério, morava junto com sua noiva Lauren, que não quis ser entrevistada e apenas disse que a atitude de seu novo fora idiotice. O jovem tinha apenas 26 anos e sua morte fez com que milhares de pessoas percebessem o valor da vida. O valor do amor.
Deixo aqui, mais uma observação minha, como pessoa que tem sentimentos também: ‘Somos todos seres humanos, todos amamos. Uns mais, outros menos; amamos!
Devemos parar para pensar e analisar em que ponto chegou a brutalidade de um mundo, que infelizmente, ainda existe preconceito e falta de raciocínio! Que os anjos guardem esses dois meninos de corações puros e sentimentos sinceros.
Aqui é Chester Broken, para o The news Canadá.”

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Brasil Game Show - Outubro de 2012.


Esse evento foi algo diferente de todos os outros que eu já tinha ido. Mas, o melhor mesmo foi encontrar essas duas figuras que fazem parte da minha infância e juventude. Se duvidar, está presente ainda hoje, afinal, quem aqui não joga video game?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Minha triste imperfeição.

Coração confuso é mesmo uma bosta! Eu odeio o fato de ser ciumenta e insegura, de ficar preocupada e com medinhos que as vezes nem fazem sentido. Mas, só o fato de acreditar que algo pode estar indo para um lado errado e que eu possá perder o controle de tudo me deixa com a cabeça fervendo de nervoso e eu perco a noção de como reagir com tudo o que pode acontecer. Ou seja: ansiedade maligna! É, eu sofro desse mal.
Imagem uma pessoa normal, sem muitos problemas, cansada como todo trabalhador brasileiro, mas que sofre por antecipação e por insegurança. Uma pessoa que não consegue guardar as angústias e precisa de esclarecimento para poder dormir em paz... Sim, um serzinho difícil de entender, com mania de perseguição, mania e frustração e pânico de perder o controle e tudo desmoronar sob seus pés.
Isso, vem você também e me fala: "Ah, você precisa de tratamento! Procura um psicologa." Eu já tentei uma vez e tudo o que me foi dito era que eu tinha depressão e precisava descansar. Não, eu não quero tomar remédio, não quero tratamento com outros, quero aprender a me controlar, que descobrir meu poder interno e ser segura de mim, por mim!

Na verdade, eu queria correr nas montanhas, rolas na grama, tomar banho de cachoeira e dormir no calorzinho do por do sol.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Que Seja Para Sempre


Que Seja Para Sempre
Larissa de A. Chítero


Não fazia mais sentido nenhum ficar ali, mas ele estava. Não queria deixar lágrima nenhuma cair, pois prometera que seria forte, mas não estava conseguindo cumprir; era um fraco. Também não era a primeira vez que percebia isso.
Gotas grossas de chuva começaram a cair e a molhar toda a roupa que ele usava. Em tão pouco tempo já havia se intensificado e o tecido estava colado ao corpo. Seu cabelo estava grudava no rosto, dificultando ainda mais sua visão. Sentiu seus olhos arderem e percebeu estar chorando novamente e as lágrimas se misturavam com as gotas geladas que caíam do céu e seu orgulho caia junto a água que escoava aos bueiros.
Levantou-se e foi caminhando até a árvore que sabia estar escrito seus nomes. O dele e o seu, dentro de um coração. Escreveu embaixo: “Para sempre!” e saiu.
Continuou andando até a casa daquele que havia amado e ainda amava, entretanto sabia que não o encontraria ali; nem tinha como. Bateu na porta e a tão conhecida empregada a abriu, mostrando-se abatida ainda e com os olhos inchados. Disse a ela: “Vou ao quarto dele!” e ela concordou dizendo-lhe que levaria uma toalha. Subiu correndo a escada que dava acesso ao quarto que lhe era bem familiar, entrou e fechou a porta com força. Jogou-se na cama e abraçou o travesseiro, ainda com o cheiro dos cabelos dele. Chorou. Deixou que seu pranto limpasse toda a dor que sentia, mesmo sendo impossível aliviaria a vontade de gritar, de morrer, de terminar com tudo isso e deixar seu coração menos dolorido. Chorou, com muita intensidade, só chorou. As batidas na porta ecoaram pelo quarto e ele não respondeu, só continuou ali chorando.
Todas as lembranças invadiram a mente assim como o ar lhe tomava os pulmões. Os beijos e abraços, as noites em que fizeram amor e então um completava o outro. Era tudo perfeito e agora ele não estava mais ali. Agora ele estaria sozinho e não teria mais o sorriso confortante, o olhar apaixonado, o chamego e as brincadeiras carinhosas do seu amor. Sem ele não haveria mais o quê fazer. Sem ele, como viveria?
Uma senhora de cabelos grisalhos e olhos acinzentados entrou no quarto e se sentou na cama, olhando para ele ali agarrado ao travesseiro e chorando como se o mundo fosse acabar em soluços e lágrimas. Pousou a mão macia nas costas dele e fez um carinho materno ali. Queria gritar também, se acabar em chorar, explodir com o mundo e dizer que Deus fora injusto, mas apenas puxou aquele corpo magrinho que estava esparramando na cama, para mais perto do seu e o abraçou forte. Tentou passar naquele abraço tudo o que sentia, toda a angústia e tristeza que sofria e queria que ele entendesse que ela também estava sem chão, que seu mundo estava abalado, mas que ela estava ali com ele e que seriam os dois, um dando força para o outro. Ele não estava mais ao lado deles; ele morrera, mas não era chorando que iria trazer ele de volta e eles tinham de ser fortes. Aguentar firme.
Havia fotos espalhadas por todo o quarto e quando pousou os olhos naquela em que eles dois estavam abraçados, sorrindo felizes um para o outro, sentiu o coração arder em dor. Naquele dia nenhum deles havia pensado que isso poderia acontecer e como conseguiriam imaginar que numa pista molhada, em véspera de natal, aquela derrapada sem sentido tiraria a vida de uma pessoa tão amada? Não havia como imaginar. Afinal, chamava-o de anjo e anjos não morriam.
A mulher disse que como um anjo, ele havia recebido um chamado importante do céu. Mas mesmo assim ele ainda achava injusto e não queria aceitar. Chegava até odiar Deus por isso, sentia tanta raiva. Ouviu que ela, ainda o abraçando, chorava doloridamente. Afagou-lhe os cabelos brancos e deu-lhe um beijo na testa. Era hora de dizer palavras sábias, só que elas ficavam paradas na garganta e não saíam. Mas ela compreenderia, ele sabia, ela também não falaria nada, o silêncio ali presente era todas as palavras que ambos precisavam, talvez só os olhos já diziam tudo. Estava no mesmo estado espiritual que ela, afinal ela era a mãe e fora o filho dela quem morrera, e se havia coração que o amava mais do que o dele, era ela. A Mãe.
Levantou-se e foi ao banheiro, lavou o rosto e olhando para o espelho viu o sorriso de seu amado refletir. Sentiu o coração doer como nunca e teve vontade de arrancar de dentro do peito. Aquele sorriso estaria agora apenas em memória. Sabia que sofreria para sempre e não queria isso. Sabia também como terminar com aquilo, seria a escuridão de tudo e a luminosidade para aquilo que desconhecia. Apenas queria estar perto dele. Para sempre.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Urso Panda.

O Urso Panda - Banda Gonorant$


Vídeo e música criativas demais. Merece ser assistido!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Agora eu sou voluntária!


Gente, neste sábado aconteceu uma coisa muitíssimo linda!

Eu virei voluntária e participante de uma ONG, cujo nome é: Anjos Peludos. E foi por acaso.
 Eu estava passando pelo calçadão de Americana/SP, somente para ir comprar uma pinça. Mas havia tantos cachorrinhos em gaiolinhas para adoção que eu não resisti e fiquei lá brincando com eles, assim, sem mais nem menos. E então eu com os cachorrinhos no colo comecei a conversar com o pessoal e logo adotaram o cãozinho que eu tinha no colo. Eu fiquei muitíssimo feliz e quase corei; foi demais!
E foi assim que eu ganhei um crachá de voluntária e farei parte no próximo sábado de novo.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Segue a Programação.


"Pobre homem...
Parou na frente da TV e ficou olhando o próprio reflexo como se fosse um espelho. Acreditando que dali saiam as verdadeiras verdades. Deixou de se preocupar com as coisas pelas quais deveria cuidar e dar valor para tomar conta das coisas dos outros. Isso o manteve ocupado. Ele não viu o tempo passar. O tempo passou e ele ficou parado. Completamente anestesiado. Passou a fazer tudo que lhe mandavam. Assumiu dividas divinas. Adoeceu... 
Foi encontrado morto no meio dos escombros de um prédio em decomposição.
Ninguém lembrava dele. Ele mesmo se esqueceu ali. 
Pobre homem... 
Anunciava o Jornal. 
Segue a programação."

Tico Santa Cruz

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eu também posso amar!


Capa:

Autora: Larissa de Almeida Chítero


Eu Também Posso Amar!

- Mamãe, mamãe!
O filho veio correndo em direção da mãe, gritava por ela, com um sorriso no rosto.
- Mikey, querido! – Pegou-o no colo e deixo um beijo na testa. Os olhos escuros da criança tinham um brilho surreal, e ela sorriu. – O que aconteceu, meu filho?
A voz da mulher soou preocupada com tamanha euforia da criança, mas o sorriso feliz e inocente do filho a fez perceber que nada de ruim havia acontecido para tal preocupação.
- Mamãe, eu estou amando! – Ele falou em tom apaixonado e infantil, fazendo com que a mulher sorrisse ainda mais.
- Mas filho, você só tem oito anos. Como pode saber o que é amar? – Perguntou, mais afirmando do que questionando.
Mike desceu do colo da mãe, parou em sua frente. Os braços cruzados na frente do peito e uma expressão séria no rosto; mudança repentina de humor. Então falou:
- Eu já sou homem, mamãe. Sei muito bem o que é amar! - Falava como se, realmente, fosse o tão desejado homem. Havia firmeza em sua voz e confiança, talvez fosse de fato um amor que jazia ali dentro daquele coraçãozinho e o fazia tão homem quanto era. Porém, não deixava de ser uma doce criança. – E o que eu sinto é verdadeiro.
Os lindos olhos dele marejaram e ele saiu correndo, deixando – agora sim – a mãe preocupada. Mexeram com os sentimentos da criança, mesmo não querendo, possivelmente havia chateado ele.
- Mike... Michael! – Gritou ela, em vão.


A menina, sua vizinha o abraçava: sempre fora ela quem o confortaram e acolhera quando estava triste. E aquela casinha na árvore sempre foi o refúgio deles. Como costumavam dizer: O lugar secreto.
- Não chora Mikey. – Afagava-lhe os cabelos.
- Ela falou que eu não sei amar... – Chorava tristemente. – Mas... – Encarou o par de olhos esverdeados que o olhavam carinhosamente. – Eu te amo e você sabe disso, não é?
- Sei sim... – Abraçou-o novamente e escondeu o rosto na curva de seu pescoço. – Eu sei! – Sorriu para o nada, absorto em seus próprios pensamentos.

- Eu quero fica para sempre com você, Lyli! – Admitiu Mike, deixando que lágrimas molhassem a camiseta dela sem se incomodar.

- Eu também te amo. Muito.


Apertaram ainda mais o abraço. Michael olhou Lylian, que sorria meigamente, e então selarão os lábios em um sincero beijo de amor.