terça-feira, 28 de agosto de 2012

Agora eu sou voluntária!


Gente, neste sábado aconteceu uma coisa muitíssimo linda!

Eu virei voluntária e participante de uma ONG, cujo nome é: Anjos Peludos. E foi por acaso.
 Eu estava passando pelo calçadão de Americana/SP, somente para ir comprar uma pinça. Mas havia tantos cachorrinhos em gaiolinhas para adoção que eu não resisti e fiquei lá brincando com eles, assim, sem mais nem menos. E então eu com os cachorrinhos no colo comecei a conversar com o pessoal e logo adotaram o cãozinho que eu tinha no colo. Eu fiquei muitíssimo feliz e quase corei; foi demais!
E foi assim que eu ganhei um crachá de voluntária e farei parte no próximo sábado de novo.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Segue a Programação.


"Pobre homem...
Parou na frente da TV e ficou olhando o próprio reflexo como se fosse um espelho. Acreditando que dali saiam as verdadeiras verdades. Deixou de se preocupar com as coisas pelas quais deveria cuidar e dar valor para tomar conta das coisas dos outros. Isso o manteve ocupado. Ele não viu o tempo passar. O tempo passou e ele ficou parado. Completamente anestesiado. Passou a fazer tudo que lhe mandavam. Assumiu dividas divinas. Adoeceu... 
Foi encontrado morto no meio dos escombros de um prédio em decomposição.
Ninguém lembrava dele. Ele mesmo se esqueceu ali. 
Pobre homem... 
Anunciava o Jornal. 
Segue a programação."

Tico Santa Cruz

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eu também posso amar!


Capa:

Autora: Larissa de Almeida Chítero


Eu Também Posso Amar!

- Mamãe, mamãe!
O filho veio correndo em direção da mãe, gritava por ela, com um sorriso no rosto.
- Mikey, querido! – Pegou-o no colo e deixo um beijo na testa. Os olhos escuros da criança tinham um brilho surreal, e ela sorriu. – O que aconteceu, meu filho?
A voz da mulher soou preocupada com tamanha euforia da criança, mas o sorriso feliz e inocente do filho a fez perceber que nada de ruim havia acontecido para tal preocupação.
- Mamãe, eu estou amando! – Ele falou em tom apaixonado e infantil, fazendo com que a mulher sorrisse ainda mais.
- Mas filho, você só tem oito anos. Como pode saber o que é amar? – Perguntou, mais afirmando do que questionando.
Mike desceu do colo da mãe, parou em sua frente. Os braços cruzados na frente do peito e uma expressão séria no rosto; mudança repentina de humor. Então falou:
- Eu já sou homem, mamãe. Sei muito bem o que é amar! - Falava como se, realmente, fosse o tão desejado homem. Havia firmeza em sua voz e confiança, talvez fosse de fato um amor que jazia ali dentro daquele coraçãozinho e o fazia tão homem quanto era. Porém, não deixava de ser uma doce criança. – E o que eu sinto é verdadeiro.
Os lindos olhos dele marejaram e ele saiu correndo, deixando – agora sim – a mãe preocupada. Mexeram com os sentimentos da criança, mesmo não querendo, possivelmente havia chateado ele.
- Mike... Michael! – Gritou ela, em vão.


A menina, sua vizinha o abraçava: sempre fora ela quem o confortaram e acolhera quando estava triste. E aquela casinha na árvore sempre foi o refúgio deles. Como costumavam dizer: O lugar secreto.
- Não chora Mikey. – Afagava-lhe os cabelos.
- Ela falou que eu não sei amar... – Chorava tristemente. – Mas... – Encarou o par de olhos esverdeados que o olhavam carinhosamente. – Eu te amo e você sabe disso, não é?
- Sei sim... – Abraçou-o novamente e escondeu o rosto na curva de seu pescoço. – Eu sei! – Sorriu para o nada, absorto em seus próprios pensamentos.

- Eu quero fica para sempre com você, Lyli! – Admitiu Mike, deixando que lágrimas molhassem a camiseta dela sem se incomodar.

- Eu também te amo. Muito.


Apertaram ainda mais o abraço. Michael olhou Lylian, que sorria meigamente, e então selarão os lábios em um sincero beijo de amor.